Forno comunitário do Cadafaz tem uso frequente e proporciona momentos de convívio
União das Freguesias de Gavião e Atalaia • 8 de novembro de 2024
Odete Jesus é uma das pessoas que usa regularmente o forno comunitário do Cadafaz para fazer pão. Um pão especial cujo segredo não revela mas que não dispensa farinha integral. A equipa de trabalho da União das Freguesias de Gavião e Atalaia foi presenteada
recentemente com um pequeno almoço reforçado também com coalho, queijo, manteiga e vinho, para acompanhar o pão acabado de sair do forno preparado por Odete e pelo seu irmão José. Germano
Porfírio, presidente da união das freguesias, também esteve presente.
Odete de Jesus é uma das pessoas com residência no Cadafaz que utiliza regularmente este forno comunitário recuperado em 2021 tal como outros seis no concelho de Gavião (um deles na vila sede de concelho e outro na Degracia), um investimento de 165 mil euros que está a dar frutos ou, neste caso, pão quentinho. Assim se mantêm vivas as tradições mais entranhadas na história do nosso território, com estes fornos também a proporcionarem bons momentos de convívio e coesão social.
Outeiro Fundeiro, Torre Cimeira, Furtado e Outeiro Cimeiro são as outras aldeias do concelho, todas elas na freguesia de Belver, que também dispõem de fornos comunitários ativos.
Odete de Jesus é uma das pessoas com residência no Cadafaz que utiliza regularmente este forno comunitário recuperado em 2021 tal como outros seis no concelho de Gavião (um deles na vila sede de concelho e outro na Degracia), um investimento de 165 mil euros que está a dar frutos ou, neste caso, pão quentinho. Assim se mantêm vivas as tradições mais entranhadas na história do nosso território, com estes fornos também a proporcionarem bons momentos de convívio e coesão social.
Outeiro Fundeiro, Torre Cimeira, Furtado e Outeiro Cimeiro são as outras aldeias do concelho, todas elas na freguesia de Belver, que também dispõem de fornos comunitários ativos.

Por estar a decorrer o período eleitoral para as autárquicas, não demos aqui notícia da inauguração de uma importante obra na Degracia Cimeita: o Centro Interpretativo dos Percursos Pedestres e Centro BTT. A inauguração, que contou também com a presença de Germano Porfírio, presidente da União das Freguesias de Gavião e Atalaia, teve um apoio de 300 mil euros do programa Valorizar do Turismo de Portugal e representou um investimento total de 472 mil euros. Uma obra que requalificou a antiga escola primária da Degracia, onde também funcionou uma fábrica de croissants hoje a laborar na zona industrial de Gavião. O espaço foi concebido pelo arquiteto Miguel Viseu Coelho e contempla um momento imersivo , onde se podem escutar os sons da natureza. O centro interpretativo também detalha graficamente os percursos pedestres do concelho de Gavião, percursos que contemplam as quatro freguesias. Vários antigos alunos estiveram presentes no momento da inauguração, dia 28 de setembro. Entre os quais Celeste , que mora ali ao lado e destacou o papel de Ramiro Leão na construção de uma escola que este não frequentou quando esteve quase a enveredar por uma vida de trabalho no campo, vindo a transformar-se num dos grandes comerciantes de Lisboa. O centro tem, aliás, um pequeno espaço dedicado ao processo de construção da antiga escola primária. Para além do Centro Interpretativo BTT, este investimento contemplo um Centro BTT, onde os praticantes desta modalidade que usam os nossos caminhos podem lavar e carregar bicicletas. O Centro Interpretativo dos Percursos Pedestres irá começar a funcionar em data a designar pela Câmara Municipal de Gavião.

Há memórias de estabelecimentos da vila de Gavião que permanecem nas paredes e que quando retratadas, como aconteceu na nossa página no Facebook, geram interessantes interações que devemos fixar também aqui. Como aconteceu quando publicamos a imagem desta antiga padaria, na Rua do Mercado. Rosa Mateus deixou ficar desde logo as suas saudades da senhora Domicília e do senhor Saúl, os donos da padaria onde se produzia também o bolo de pão e massa típico de Gavião. Saúl e Domicília foram os últimos donos da padaria, os anteriores foram os pais de Jorge Lacão, o político do Partido Socialista nascido em Alagoa (Portalegre). Lurdes Jardim precisa isto mesmo e diz que andou na escola com o antigo ministro dos Assuntos Parlamentares, Rosa Pardal, por sua vez, recordou que quando ia de Lisboa para a Amieira Cova com os seus pais levava sempre pão desta padaria. "Tenho uma lembrança vaga de uns pãezinhos tipo pão espanhol (como chamavam) em feitio de um caracol que a minha avó comprava aí no dia de feira, um pão muito branquinho", contou sobre um pão que, segundo Olinda Estevinha, tinha o nome de medianas. José António Gravelho precisa que neste edifício depois da padaria também funcionou uma discoteca. "Zona Forte" era o seu nome. Maria Sabina Louro também comentou, para dizer que trabalhou na padaria muitos anos, "praticamente toda a minha mocidade". "Padaria onde a senhora minha avó, a ti Maria Ferra, trabalhou durante muitos anos a peneirar a farinha", escreveu Cristina Lopes. Assim se reconstitui a história, com a ajuda de quem a viveu ou da história teve conhecimento através dos seus familiares. Fica o registo.

A equipa de sub-16 do Clube Gavionense, dirigida por Miguel Ângelo, está a fazer um excelente campeonato distrital e no passado domingo, dia 7 de dezembro, bateu por 4-0 a formação do Eléctrico de Ponte de Sor, no campo do Salgueirinho. O onze inicial gavionense foi assim formado: Guilherme Cardoso; Pedro Filipe, João Matias, Gustavo e Salvador (cap.); Huang, Dinis Marques e Nuno Matias; Pedro Branco, António e Dinis Dias. Foram suplentes Diogo Martins, Leonor Catarrinho e Carlota Galinha. Ao intervalo, a equipa da casa já vencia por 3-0. Os golos gavionenses foram apontados por António (3) e Salvador. O Clube Gavionense segue com os mesmos pontos, mas mais um jogo, que o líder da sua série, o Estrela da Portalegre, e tem o apuramento para a fase seguinte do distrital da categoria praticamente assegurado.


