Ponte Belver-Gavião sobre o Tejo: 120 anos com muita história para contar

  • Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia
  • 05 jan., 2025

A ponte Belver-Gavião terá sido inaugurada em 1905 e este ano completará 120 anos de bons serviços. É essa marca que esta inscrição assinala, embora a sua data de inauguração muitas vezes seja referida como relativa a 1907. Nas suas guardas marca-se também o ano de 1905 relativo à obra empreendida pela então Empresa Industrial Portuguesa no que diz respeito sobreudo à parte metalomecânica da ponte (o possante tabuleiro assente em pilares de alvenaria).

A Empresa Industrial Portuguesa, de Henry de Burnay (o "Senhor Milhões"), foi fundada em 1874, em Alcântara, e dedicou-se sobretudo a grandes obras. Em 1917 contava com 750 trabalhadores. Esta empresa foi responsável pela construção de várias pontes: a ponte ferroviária de Pedorido, Vila Real, Mira, Fão, etc,.

Esta foi uma ponte tornada realiade só após muita insistências das populações e devido também à influência do conselheiro José Caetano Rebelo, pai de José Adriano Pequito Rebelo, junto do rei. O caminho de ferro da Linha da Beira Baixa já por aqui passava há alguns anos (desde 5 de setembro de 1891) quando a ponte foi inaugurada, permitindo um acesso mais fácil a quem vindo da margem esquerda do Tejo (Gavião, Margem, Comenda) queria apanhar o comboio.

Foi em maio de 1889 que uma representação de gavionenses apresentou ao rei - D. Luís ou D. Carlos (sendo que Carlos I só se tornou rei em outubro desse ano) - o pedido para a construção de uma ponte neste local, pedido que se repetiu erm 1901.

Amieira e Alvega também pressionarm o poder central no sentido de terem ali a ponte mas não venceram a causa.

Curiosamente, a ponte foi inaugurada em 1905 mas os acessos rodoviários dignos desse nome só chegariam um pouco mais tarde (em 1907) e apenas em 1960 seria retificado parte do ainda sinuoso percurso do rio até Gavião. O atraso nos acessos pode ser o que está na origem da discrepância de datas relativamente ao ano em que a obra da ponte foi terminada.

Por ali passava a então estrada da Beira, a nº 167.

Conforme nota o coronel Jorge Saco num dos seus livros, o processo da ponte envolveu mesmo algum tumulto popular com origem na demora da decisão. O ónus foi colocado no conselheiro Rebelo, que até viu da janela da sua casa (que mais tarde foi o seminário) o povo construir e fazer arder uma miniatura da ponte feita de ramadas e com o dizer 'a ponte do Rebelo ardeu'. Pelos vistos, não só não ardeu como ali ainda continua.

Ao longo da sua vida centenária, a Ponte de Belver. por onde passa a Estrada Nacional 244, apenas sofreu uma remodelação profunda em 2016, quando viu o seu tabuleiro rodoviário alargado para seis metros, para além de um reforço estrutural. Uma obra da Infraestruturas de Portugal garantida e lançada durante a presidência de Jorge Martins na Câmara Municipal de Gavião.

A ponte tem uma extensão de 140 metros e quatro tramos, tendo sido a sétima ponte construída no Tejo português.

O rio Tejo é atravessado, em território português, por 16 pontes rodoviárias, ferroviárias e duplas, com a seguinte cronologia:

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 9 de junho de 2025
No passado dia 6 de junho, a União das Freguesias de Gavião e Atalaia promoveu mais um passeio dedicado aos seus seniores que contou com uma forte adesão: mais de duas centenas de residentes no nosso território com mais de 60 anos disseram "presente".

O passeio deste ano teve como destino as grutas de Mira de Aires e também o santuário de Fátima. O almoço decorreu também em Fátima, na Quinta Dom Nuno, com grande animação durante toda a tarde, sob a batuta de Marco Morgado .

A partir do almoço e até ao fim da festa, os seniores da União das Freguesias de Gavião e Atalaia estiveram ao lado dos seniores da freguesia de Belver.

Germano Porfírio, presidente da União das Freguesias de Gavião e Atalaia, destacou a importância destes momentos e sublinhou o esforço da autarquia que dirige no sentido de proporcionar um passeio e uma festa sem falhas e com nível elevado.

António Severino, vice-presidente da Câmara Municipal de Gavião, acompanhou os nossos seniores do primeiro ao último momento desta jornada que nos levou até à serra dos Candeeiros.

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 4 de junho de 2025
Com a presença de 60 equipas, o Centro Recreativo e Cultural do Cadafaz foi anfitrião da sexta prova do Torneio Concelhio de Malha 2025, um torneio com 25 etapas.

A prova contou com o apoio mais uma vez da União das Freguesias de Gavião e Atalaia e contou com a presença de António Severino, vice presidente da Câmara Municipal de Gavião.

José Morais e Ricardo Bento, da Associação de Caça e Pesca da Freguesia de Gavião, conquistaram a competição masculina enquanto Afonso e Sónia Santos, representado a Associação Valoarquense, venceram a competição feminina (categoria onde o Afonso, pela sua idade, ainda pode competir).

Um almoço de carne de alguidar fechou em beleza uma prova que contou com uma grande mesa de prémios.

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 4 de junho de 2025
O Centro Cultural e Recreativo do Cadafaz pretendia dotar de outras condições o recinto para o jogo da malha que costuma usar, junto à sua sede. A União das Freguesias de Gavião e Atalaia , atenta a esse desiderato, proocedeu, por isso à construção de uma estrutura de apoio que já foi testada, com sucesso, numa recente prova do Torneio Concelhio da Malha.

Usando recursos próprios e mão de obra da sua responsabilidade, a União de Freguesias fez uma extensa cobertura e construiu bancas sob a mesma, permitindo, desta forma, uma zona de sombreamento muito generosa e também da proteção da chuva.

Com isto, o recinto onde se encontra também o forno comunitário ganhou uma nova valência. O objetivo passa sempre por conservar e melhorar o património e as estruturas que servem as associações do nosso território.


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